Acerca de mim

Tenho 26 anos e moro em Felgueiras.Trabalho à cerca de 8 anos numa Instituição Particular de Solidariedade Social, localizada na cidade da Lixa.Inicialmente, trabalhei na valência A.T.L. E actualmente, sou coordenadora das valências centro de dia e serviço de apoio ao domicílio.Nos meus tempos livres gosto de ler, ir ao cinema, estar com a família, com os amigos e de passear (se possivel à beira-mar : )).Considero-me uma pessoa teimosa, paciente, lutadora e muito determinada.

Filme: A guerra do Fogo.

Ficha Técnica

Filme: A guerra do Fogo (1981)
Realização: Jean-Jcques Annaud

Exposição das ideias principais: Dois grupos de hominídeos, que lutam pela sobrevivência. O primeiro grupo, menos desenvolvido que cultuava o fogo como algo sobrenatural e um bem precioso, o segundo grupo demonstra ser mais desenvolvido, através das relações, comunicação, ritos culturais e o domínio da técnica de produzir fogo.
Ao longo da narrativa denota-se a evolução da espécie humana, (evolução da linguagem, técnicas, cultura, ritos) e a capacidade de desenvolver sentimentos.
Verificamos também a capacidade de socialização do grupo mais desenvolvido, já possui certa mentalidade social, espírito de solidariedade e cooperação.

Aspectos Positivos/Aspectos Negativos: Descoberta de Sentimentos; Evolução do ser humano; a cooperação e o progresso, os valores e a ética.

Pertinência Pedagógica: Origem da linguagem; Raízes da espécie humana; Florescer das tecnologias; Socialização; Cultura; Respeito pela Natureza e Diversidade Cultural; Valores.

Palavras-chave: Sobrevivência, Homem, Fogo, Evolução, Comunicação, Cultura, Socialização, Relações, Sentimentos, Linguagem.

Análise Concentrada: O filme narra a história de dois grupos de Hominídeos, apresentando as suas diferenças. O primeiro grupo é pouco evoluído, comunicam por meio de gestos e grunhidos e consideram o fogo como algo sobrenatural e um bem precioso, pois não o dominam, não o entendem, não conhecem a técnica para o produzir. O fogo assegura a sua sobrevivência, garante a protecção contra o frio e animais predadores.
A tribo mostra-se mais evoluída, possui uma comunicação rudimentar, mas mais articulada e hábitos mais complexos como, elementos culturais, tais como os ritos e as suas habitações e a capacidade de produzir fogo.
No início da história dois grupos de hominídeos confrontam-se e, terminada a luta, percebem que o fogo que mantinham aceso tinha sido apagado. O grupo, que acabara de perder a única chama que conservava, enviou três dos seus membros na procura de uma nova chama, que poderia significar, um novo recomeço.
Na procura de uma nova chama, os três personagens passam por algumas situações perigosas . Após, os hominídeos se cruzarem com um grupo de canibais, conhecem a mulher, mais tarde, conhecem o grupo (tribo), do qual a mulher faz parte. Convivendo com ela (que é de um grupo mais evoluído), o grupo de hominideos, aprendem coisas novas. Ela domina uma linguagem muito mais elaborada e até mesmo coloca em prática algo de novo para os hominídeos menos evoluídos: o riso.
A tribo possui relações sociais melhor estruturadas, nomeadamente o uso de uma linguagem que garante a todos os membros do grupo o entendimento mútuo.
Em contacto com a tribo os três personagens observam construções diferentes das que eles usam, pinturas corporais, símbolos e uma linguagem diferente da deles.
Também visualizaram o uso de novas ferramentas e de novas técnicas. Das quais a produção de fogo a partir do atrito de uma vareta de madeira com uma superfície de madeira.
O final da narrativa termina com o despertar dos sentimentos, a ligação afectiva ao outro.

Auto-avaliação: “A guerra do fogo” e o mundo actual, ainda que exista um precipicio em relação ao conhecimento, à tecnologia, às técnicas, ainda guardamos certos traços de selvageria, numa sociedade dita civilizada (a informação que nos chega pelos media, reforça essa imagem diariamente).
Hoje em dia, podemos dizer que temos em mãos o enigma de uma civilização tão evoluída na sua razão técnica, no seu pensar científico, no seu fazer tecnológico. Mas, ao mesmo tempo, a contemporaneidade mostra-se dramática e indesejavelmente indigente em relação à sua razão ética.
Esta narrativa convida-nos a reflectir, sobre os nossos valores e atitudes e fazer uma avaliação critica sobre o mesmo.