Educação Formal:
A educação formal resulta de uma acção educativa que requer tempo e aprendizagem, é rígida por um sistema formal de administração competente e é levada a cabo na instituição/escola. É uma educação dirigida para a obtenção de títulos académicos e é concebida para alcançar objectivos previamente definidos por instâncias superiores competentes.
A educação formal e não formal estão interligadas, convencionalmente, pelo espaço escola e pelo espaço fora da escola, e daí assumirem uma evolução histórica paralela na formação humana.
É de referir que uma das virtualidades educativas da educação não formal consiste em incitar, motivar, potenciar, enquadrar a educação formal através de actividades que conferem sentido, partilha, interacção e envolvência ao acto de educar.
Neste caso a educação não formal tende a converter-se numa tecnologia educativa ao serviço das áreas do saber formal. Ventosa (2003), afirma que a Animação Sociocultural constitui um novo paradigma educativo, susceptível de se converter numa alternativa capaz de dinamizar e mediar a educação formal e a não formal, a escola e o meio, a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidade e valores.
A educação é um processo que resulta de vivências e experiências ao longo do ciclo vital e, por isso, existe uma dimensão holistica fundamentada pela diversidade de experiências, vivências e situações que constituem aprendizagens globais e diversificadas.
A educação formal pode e deve apoiar-se nos espaços não formais e informais para suscitar mais empenhamento, mais motivação, mais sentido, mais envolvência, mais humanismo e ter mais êxito.
Educação Informal:
Os procedimentos adoptados e prosseguidos na educação informal não são directamente escolares nem de natureza curricular. A educação informal é, de um modo geral, produto da acção da família e doa meios de comunicação de massas.
Caracteriza-se ainda pela ausência de um principio de sistematização e estruturação orgânica, porquanto a intervenção educativa realiza-se sem uma mediação pedagógica institucionalmente autorizada, resultando das relações espontâneas da pessoa com o meio em que está inserida.
A Animação Sociocultural, no contexto da educação informal, prossegue objectivos indiferenciados:
- Potenciar as relações resultantes de práticas comunitárias que se ligam muito a tradições como jogos, festas, convívios e reforço dos laços comunitários e familiares;
- Enquadrar eficazmente a informação/formação veiculada pelos meios de comunicação.
Educação Não Formal:
A educação não formal é considerada como uma educação não regulada por normas rígidas. É norteada pelos propósitos do pluralismo educativo e centrados na relação interpessoal. Apresenta ainda as seguintes características: tendência educativa assente no pluralismo e na partilha vivencial, propósito de complemento em relação á educação formal, ênfase na convivência geradora de afectos, nivelamento tendencialmente horizontal das relações humanas, aproximando as pessoas umas das outras sem as valorizar em função de graus académicos, não outorgar títulos mas certificados e diplomas de participação, abrangência a toda a população, promovendo relações e aprendizagens intergeracionais, recurso a metodologias próprias com recusa à reprodução de procedimentos utilizados pelo sistema educativo institucional.
Metodologia/Método/Técnica:
A educação formal resulta de uma acção educativa que requer tempo e aprendizagem, é rígida por um sistema formal de administração competente e é levada a cabo na instituição/escola. É uma educação dirigida para a obtenção de títulos académicos e é concebida para alcançar objectivos previamente definidos por instâncias superiores competentes.
A educação formal e não formal estão interligadas, convencionalmente, pelo espaço escola e pelo espaço fora da escola, e daí assumirem uma evolução histórica paralela na formação humana.
É de referir que uma das virtualidades educativas da educação não formal consiste em incitar, motivar, potenciar, enquadrar a educação formal através de actividades que conferem sentido, partilha, interacção e envolvência ao acto de educar.
Neste caso a educação não formal tende a converter-se numa tecnologia educativa ao serviço das áreas do saber formal. Ventosa (2003), afirma que a Animação Sociocultural constitui um novo paradigma educativo, susceptível de se converter numa alternativa capaz de dinamizar e mediar a educação formal e a não formal, a escola e o meio, a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidade e valores.
A educação é um processo que resulta de vivências e experiências ao longo do ciclo vital e, por isso, existe uma dimensão holistica fundamentada pela diversidade de experiências, vivências e situações que constituem aprendizagens globais e diversificadas.
A educação formal pode e deve apoiar-se nos espaços não formais e informais para suscitar mais empenhamento, mais motivação, mais sentido, mais envolvência, mais humanismo e ter mais êxito.
Educação Informal:
Os procedimentos adoptados e prosseguidos na educação informal não são directamente escolares nem de natureza curricular. A educação informal é, de um modo geral, produto da acção da família e doa meios de comunicação de massas.
Caracteriza-se ainda pela ausência de um principio de sistematização e estruturação orgânica, porquanto a intervenção educativa realiza-se sem uma mediação pedagógica institucionalmente autorizada, resultando das relações espontâneas da pessoa com o meio em que está inserida.
A Animação Sociocultural, no contexto da educação informal, prossegue objectivos indiferenciados:
- Potenciar as relações resultantes de práticas comunitárias que se ligam muito a tradições como jogos, festas, convívios e reforço dos laços comunitários e familiares;
- Enquadrar eficazmente a informação/formação veiculada pelos meios de comunicação.
Educação Não Formal:
A educação não formal é considerada como uma educação não regulada por normas rígidas. É norteada pelos propósitos do pluralismo educativo e centrados na relação interpessoal. Apresenta ainda as seguintes características: tendência educativa assente no pluralismo e na partilha vivencial, propósito de complemento em relação á educação formal, ênfase na convivência geradora de afectos, nivelamento tendencialmente horizontal das relações humanas, aproximando as pessoas umas das outras sem as valorizar em função de graus académicos, não outorgar títulos mas certificados e diplomas de participação, abrangência a toda a população, promovendo relações e aprendizagens intergeracionais, recurso a metodologias próprias com recusa à reprodução de procedimentos utilizados pelo sistema educativo institucional.
“Entendemos por educação não formal o conjunto de processos, meios e instituições específicas e diferencialmente desenhados em função explícitos objectivos de formação ou de instrução, que não estão directamente dirigidos à provisão de graus próprios do sistema educativo regulamentado.”
Trilla (1933)
Trilla (1933)
Metodologia/Método/Técnica:
A Metodologia é o estudo dos métodos. Ou então, as etapas que se devem seguir num determinado processo. Tem como objectivo captar e analisar as características dos vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. Além de ser uma disciplina que estuda os métodos, a metodologia é também considerada uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência e arte.
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista, etc) do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. A metodologia pode ser dividida em vários métodos até chegar num determinado objectivo.
Método (do Grego methodos, met' hodos que significa, literalmente, "caminho para chegar a um fim"). “O método é o caminho que se deve seguir para alcançar a verdade nas ciências.” (Descartes, 1981) O método consiste, então, no processo de pesquisa e na recolha do caminho que nos irá levar ao objectivo pretendido. É um processo racional e sistemático, e implica o recurso a técnicas adequadas ao objecto de investigação.
Segundo Grawitz (1993, citado por Carmo, 1997, p.175), "métodos é um conjunto concertado de operações que são realizadas para atingir um ou mais objectivos, um corpo de princípios que presidem a toda a investigação organizada, um conjunto de normas que permitem seleccionar e coordenar as técnicas".
Os métodos constituem de maneira mais ou menos abstracta ou concreta, precisa ou vaga, um plano de trabalho em função de uma determinada finalidade.Assim sendo, entende-se por método um conjunto de procedimentos utilizados pelo pensamento para atingir o conhecimento, recorrendo para o efeito, a determinadas técnicas que deverão ser criteriosamente selecionadas tendo em conta o tipo de trabalho.
A mesma autora define técnicas como procedimentos operatórios rigorosos, bem definidos, transmissíveis, susceptíveis de serem novamente aplicados nas mesmas condições, adaptados ao tipo de problema e aos fenómenos em causa. A escolha das técnicas depende do objectivo que se quer atingir, o qual, por sua vez, está ligado ao método.
Numa visão mais humana a wikipédia define técnica como sendo o procedimento ou o conjunto de procedimentos que têm como objectivo obter um determinado resultado, seja no campo da Ciência, da Tecnologia, das Artes ou em outra actividade. Estes procedimentos não excluem a criatividade como factor importante da técnica, como os conhecimentos técnicos e a capacidade de improvisação. A técnica não é privativa do homem, pois também se manifesta na actividade de todo ser vivo e responde a uma necessidade de sobrevivência. No animal, a técnica é característica de cada espécie. No ser humano, a técnica surge de sua relação com o meio e caracteriza-se por ser consciente, reflexiva, inventiva e fundamentalmente individual. O indivíduo aprende-a e fá-la progredir.
Só os humanos são capazes de construir, com a imaginação, algo que logo podem concretizar na realidade. Campos de acção: o campo da técnica e da Tecnologia responde ao interesse e à vontade do homem de transformar o seu ambiente, procurando novas e melhores formas de satisfazer as suas necessidades ou os seus desejos. Esta actividade humana e ao seu produto resultante, chamamos técnica e Tecnologia, segundo o caso. A técnica também pode ser passada de geração para geração. A palavra tem origem do grego techné cuja tradução é arte. A técnica, portanto, confundia-se com a arte, tendo sido separada desta ao longo dos tempos.
Investigação - Acção em Animação Sociocultural:
Entende-se por Investigação - Acção como sendo uma metodologia de investigação orientada para a melhoria da prática nos diversos campos da acção. Trilla (2004) fala-nos do duplo objectivo básico e essencial. Por um lado, obtém melhores resultados naquilo que se faz e, por outro, facilita o aperfeiçoamento das pessoas e dos grupos com que se trabalha. Esta metodologia orienta-se à melhoria das práticas mediante a mudança e a aprendizagem a partir das consequências dessas mudanças. Permite ainda a participação de todos os implicados. Desenvolve-se numa espiral de ciclos de planificação, acção, observação e reflexão. É, portanto, um processo sistemático de aprendizagem orientado para a praxis, exigindo que esta seja submetida à prova, permitindo dar uma justificação a partir do trabalho, mediante uma argumentação desenvolvida, comprovada e cientificamente examinada.
Segundo Quintas (1998), a Investigação - Acção pode ajudar animador a “desenvolver estratégias e métodos” para que a sua actuação seja mais adequada, bem como, “propiciar técnicas e instrumentos de análise da realidade, assim como formas de recolha e análise de dados.” O contributo desta metodologia é necessária para uma reflexão sistemática sobre a prática educativa com o objectivo de a transformar e melhorar. E este é o grande desafio que se impõe a todos nós, actores empenhados e envolvidos nesta dinâmica de acção na intervenção educativa.
Aprendizagem cooperativa:
A aprendizagem cooperativa é uma estratégia central da aprendizagem intercultural.
A capacitação ("empowerment"), de todos os actores envolvidos num processo de educação (intercultural), é reconhecida como uma das suas dimensões chave, no sentido de formar cidadãos responsáveis e participantes.
Assumindo que desenvolvimento, aprendizagem e conhecimento são processos sociais e a cooperação é indispensável à sua construção. Cooperar, no entanto, não deriva automaticamente da proximidade física. Implica igualdade e diferença.
Só pode haver cooperação quando pessoas curiosas, confiantes, informadas e motivadas, capazes de reflectir, ouvir e participar, com diferentes pontos de vista, diferentes experiências e vivências são reconhecidas como competentes na sua individualidade (pessoal, social e cultural). Quando, dadas as oportunidades e em clima de igualdade, se gera entre elas um conflito ‘positivo’ que provoca a desestabilização necessária para uma evolução cognitiva e atitudinal.
Podemos dizer que a educação ou é consciente e deliberadamente cooperativa ou não será intercultural e, portanto, democrática.
Podemos dizer que a educação ou é consciente e deliberadamente cooperativa ou não será intercultural e, portanto, democrática.
Para desenvolver a equidade e a cooperação é necessário:
a) que a aprendizagem cooperativa desempenha um papel importante no ensino e na organização das actividades de aprendizagem;
b) ser uma estratégia poderosa na concretização dos objectivos da educação intercultural, nomeadamente o sucesso das aprendizagens e o estabelecimento de relações positivas entre grupos diversos;
c) desenvolver um plano de organização de grupos cooperativos na sala de aula/comunidade de aprendizagem.
A aprendizagem cooperativa é uma estratégia eficaz quando se pretende promover a igualdade de oportunidades e a dimensão intercultural da educação. Poderá também funcionar como modelo de aprendizagem da cidadania democrática e semente de coesão social, uma vez que ‘elege’ a heterogeneidade e o trabalho entre pares como formas privilegiadas de reduzir estereótipo e preconceito, ao proporcionar o conhecimento do outro, nas suas diferenças e semelhanças, na experimentação de um percurso e na construção de um propósito comum.
Dimensões essenciais da aprendizagem cooperativa:
•formação de grupos heterogéneos, em termos de rendimento escolar, género, estatuto sócio-económico, estilos de aprendizagem...
•formação de grupos heterogéneos, em termos de rendimento escolar, género, estatuto sócio-económico, estilos de aprendizagem...
•estratégias para o desenvolvimento de competências sociais
•estabelecimento de um clima de cooperação
•distribuição do êxito académico por forma a motivar todos os alunos para a aprendizagem
•rotatividade de papéis e funções desempenhadas pelos alunos
•identificação de competências múltiplas
Aprendizagem colaborativa:
Esta define-se como uma totalidade de elementos que formam um todo que abrangem vários métodos e técnicas de aprendizagem com o efeito de utilizar a organização das estruturas de grupos, e as estratégias de desenvolvimento da aprendizagem e o desenvolvimento pessoal e social, responsabilizando cada membro do grupo pela sua aprendizagem e pela aprendizagem dos restantes elementos, fomentando a participação activa e a interacção dos alunos e dos professores, proporcionando o crescimento do grupo. Todos os alunos interagem e contribuem para o êxito das actividades propostas permitindo o desenvolvimento de competências pessoais e de grupo colaborando em actividades, partilhando experiências e adquirindo novas informações, realçando sempre a dinâmica do grupo, incentivando os alunos a aprender entre eles e a valorizar os conhecimentos dos outros.
Certos autores caracterizam a aprendizagem colaborativa como sendo uma estratégia de ensino-aprendizagem; para Araújo e Queirós (2004), a “aprendizagem colaborativa é um processo onde os membros do grupo ajudam uns aos outros para atingir um objectivo acordado.”
Campos et al (2003), considera essa aprendizagem como “... Uma proposta pedagógica na qual estudantes ajudam-se no processo de aprendizagem, actuando como parceiros entre si e com o professor, com o objectivo de adquirir conhecimento sobre um dado objecto.”
Metodologia de Trabalho de Projecto:
A metodologia de trabalho de projecto é uma proposta pedagógica recente que torna possível o desencadear de um verdadeiro crescimento profissional e pessoal.
Consiste fundamentalmente numa actividade a desenvolver em equipa, durante a qual se procura tratar de um problema (com raízes na envolvente social).
É um óptimo treino de trabalho em grupo, aprendizagem pela prática, pelo esforço próprio.
Objectivos:
• Desenvolver trabalho em equipa
• Identificar e possibilitar a compreensão dos problemas
• Perceber o investigador como Pessoa Reflexiva
• Possibilitar o crescimento/desenvolvimento a todos os níveis
• Promover todos e cada um
• Estimular a cooperação entre os elementos de comunidade educativa
Etapas:
Escolha do problema
- Em discussão, a equipa detecta um problema;
- Em pequenos grupos, formulam-se problemas mais concretos.
Estabelecer Plano de Acção
- Como se vai proceder;
- Que dados precisam de recolher;
- Onde poderão obtê-los;
- Divisão de plano em tarefas.
Partida para o campo
- Contacto com a realidade;
- Encontro de equipas, de tempo a tempos, para reflectir sobre o que se está a fazer;
- Poder haver reformulação do problema inicial perante novos problemas que, no entanto, tenham surgido;
- Novas interrogações.
Organização dos dados obtidos
- Estudar material;
- Confrontar dados;
- Discussão, análise, organização de dados e encontro de algumas respostas.
Dar a conhecer aos outros os resultados.
Avaliação:
"É um conjunto de actividades que servem para emitir um juízo, fazer uma ponderação ou medir "algo"".
Ander-Egg
A avaliação não é sinónimo de "classificação" devendo cumprir outros objectivos; não é só a certificação de resultados alcançados devendo cumprir outras funções. Não é só o controlo dos intervenientes devendo atender a outras dimensões. A avaliação não deve limitar-se a padronizar os avaliados. Em animação sociocultural a avaliação não se realiza só no final do processo, devendo realizar-se em outros momentos.
• Quem avalia
Vários agentes o podem fazer: o animador, os administradores, os responsaveis pelos diferentes orgãos, como as associaçoes, etc. Existem vários níveis de decisão e o ponto de entrada no sistema avaliativo é a decisão subsequente e quem a toma.
• O que avaliar
O objecto de avaliação pode ser encontados entre uma multiplicidade de aspectos. Está contido em diferentes níveis de decisão:
- nível do animador;
- nível dos intervenientes;
- nível do projecto;
- nível da instituição
• Como se avalia
Sobre os meios, os processos e as técnicas de avaliação existem formas de obtenção e captação de dados, desde o questionário ao registo video, passando pela entrevista, testes padronizados e fichas de observação.
• Quando se avalia
Diz respeito à inserção de acção avaliativa no processo sociocultural. Usualmente refere-se à avaliação inicial, avaliação final, avaliação do processo, seja contínua ou pontual, como os momentos de avaliação.
• Porquê avaliar
O porque de se avalair encerra uma série de paradigmas relacionados com a própria avaliação, o que está em causa são as justificações filosóficas que guiam e estão subjacentes às acções avaliativas.
• Para que se avalia
Está relacionado com as funções de avaliação, admite-se que as decisões avaliativas cumpram 4 funções:
- diagnóstica
- prognóstica
- formativa
- sumativa
O que é o Trabalho de Projecto?
“Um método de trabalho que requer a participação de cada membro de um grupo, segundo as suas capacidades, com o objectivo de realizar um trabalho conjunto, decidido, planificado e organizado de comum acordo”.
Dicionário Geral das Ciências Humanas
Deve ser orientado para a resolução de um problema, considerando importante e real por cada um dos participantes, que permita aprendizagens novas e ser estudado ou resolvido tendo em conta as condições da sociedade em que os alunos vivem.
Fases do Trabalho de Projecto
1. Escolha do problema;
2. Escolha e formulação dos problemas parcelares;
3. Preparação e planeamento do Projecto do trabalho;
4. Trabalho de campo;
5. Ponto de situação;
6. Tratamento das informações recebidas e preparação do relatório e da apresentação;
7. Apresentação dos trabalhos;
8. Balanço.
Sociedade e Projecto
“As sociedades tradicionais encontram-se, muitas vezes, sem projecto, mesmo fora de projecto, porque suportam uma certa precariedade no seu modo de existência, que os impede de antecipar. Esta precariedade não é somente própria das sociedades tradicionais. Reencontramo-la entre os excluídos e os marginais das nossas sociedades industrializadas: marginais e excluídos que podem ser também indivíduos sem projecto, na medida em que os constrangimentos do momento presente os impedem de fazer o recuo necessário à antecipação”
“Em oposição às sociedades tradicionais, a nossa cultura tecnológica fala, cada vez mais, de projecto (…) Através das numerosas mudanças das quais somos testemunhas e, por vezes actores, sentimo-nos arrastadas por um tempo prospectivo. E a melhor maneira de se adaptar a este tempo prospectivo é antecipar, prever o futuro.
Esboça-se então o projecto, que se torna para todos uma necessidade, quer dizer, mau grado as suas ambiguidades, um modo de adaptação privilegiado”.
(Boutimet, 1990)